Foto: Ministério do Trabalho/Direitos reservados

[:pb]O Brasil tem 1,8 milhão de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, que trabalham e não deveriam, de acordo com os últimos dados do IBGE, referentes a 2016. Com a onda de governos neoliberais de extrema direita, aumento da pobreza, desemprego e fome, o trabalho infantil tende a atingir níveis ultrapassados. Em entrevista concedida ao Informe ENSP, a pesquisadora Gisella Cristina de Oliveira Silva, que também é coordenadora pedagógica do Curso de Especialização a Distância em Epidemiologia em Saúde do Trabalhador (CEPIST) do ISC/UFBA, criticou a naturalização do problema.

“Tornar natural o trabalho infantil distorce um problema social que ainda afeta milhões de crianças e adolescentes e suas famílias, no Brasil e no mundo”, afirmou à publicação.

Co-autora do artigo Características da produção científica sobre o trabalho infantil na América Latina, publicado no Cadernos de Saúde Pública, em julho de 2019, a pesquisadora disse também não ter dúvidas sobre o impacto dos cortes orçamentários atuais na produção de dados sobre o tema.

Para ler a entrevista completa, acesse aqui.

[:en]Brazil has 1.8 million children and adolescents, between 5 and 17 years old, who work and should not, according to the latest IBGE data for 2016. With the wave of neoliberal far-right governments, rising poverty, unemployment and hunger, Child labor tends to reach outdated levels. In an interview with the ENSP Report, the researcher Gisella Cristina de Oliveira Silva, who is also the pedagogical coordinator of the Distance Specialization Course in Occupational Health Epidemiology (CEPIST) of ISC / UFBA, criticized the naturalization of the problem.

“Making child labor natural distorts a social problem that still affects millions of children and adolescents and their families in Brazil and around the world,” he told the publication.

Co-author of the article Characteristics of Scientific Production on Child Labor in Latin America, published in Cadernos de Saúde Pública, July 2019, the researcher also said she had no doubts about the impact of current budget cuts on data production on the subject.

To read the full interview, go here.[:es]Brasil tiene 1,8 millones de niños y adolescentes, entre 5 y 17 años, que trabajan y no deberían, según los últimos datos del IBGE para 2016. Con la ola de gobiernos neoliberales de extrema derecha, el aumento de la pobreza, el desempleo y el hambre, El trabajo infantil tiende a alcanzar niveles obsoletos. En una entrevista con el Informe ENSP, la investigadora Gisella Cristina de Oliveira Silva, quien también es la coordinadora pedagógica del Curso de Especialización a Distancia en Epidemiología de Salud Ocupacional (CEPIST) del ISC / UFBA, criticó la naturalización del problema.

“Hacer que el trabajo infantil sea natural distorsiona un problema social que aún afecta a millones de niños y adolescentes y sus familias en Brasil y en todo el mundo”, dijo a la publicación.

Coautora del artículo Características de la producción científica sobre el trabajo infantil en América Latina, publicado en Cadernos de Saúde Pública, julio de 2019, la investigadora también dijo que no tenía dudas sobre el impacto de los recortes presupuestarios actuales en la producción de datos sobre el tema.

Para leer la entrevista completa, vaya aquí.[:]