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“É um remedinho que cê toma todo dia e ele ajuda a prevenir a infecção pelo HIV. Bem praticazinha, bem basiquinha”. É assim, de forma descontraída, que a inteligência artificial Amanda Selfie explica ao internauta do Facebook sobre a Profilaxia Pré-exposição ao HIV, a chamada PrEP. A primeira “robôa” travesti do Brasil, como gosta de se apresentar, é uma estratégia de comunicação utilizada pela equipe do projeto PrEP 15-19, que tem como objetivo a prevenção do vírus HIV entre adolescentes gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres transexuais, entre 15 e 19 anos, nas cidades de Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.

O espaço PrEPara Salvador funciona no Casão da Diversidade, Pelourinho

Na capital baiana, o projeto ganhou o nome de PrEPara Salvador e funciona no Casarão da Diversidade, localizado no Pelourinho, Centro Histórico da cidade. O estudo é financiado pela agência Unitaid, organização internacional que investe em inovações para prevenir, diagnosticar e tratar HIV/aids, além de outras ações de saúde. É o primeiro estudo da América Latina que busca demonstrar a efetividade da PrEP entre adolescentes e jovens.

Desde 2018, a profilaxia está disponível gratuitamente pelo SUS para maiores de 18 anos. “Já sabemos que a PrEP é efetiva para adultos. A proteção deles para o HIV, segundo pesquisas, chega a 98% se usada de forma adequada, ou seja, se houver adesão à tomada diária do comprimido”, destaca Inês Dourado, professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, que lidera o projeto aqui em Salvador, além de ser representante das três cidades perante a agência financiadora Unitaid e a Organização Mundial da Saúde (OMS). O estudo também é coordenado na cidade pelos professores Laio Magno, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Luís Augusto da Silva, do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/UFBA), e Marcelo Castellanos, também do ISC/UFBA.

HIV em números

Nos últimos anos, a epidemia do vírus HIV impõe obstáculos para o controle da aids no Brasil e desafia os pesquisadores na elaboração de estudos que buscam estratégias de prevenção cada vez mais eficientes. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram diagnosticados 2.714 casos de HIV na Bahia em 2018. Desses, cerca de 41% somente em Salvador (404 casos).

Se, por um lado, há uma queda considerável no número de mortes por aids no país, conquistada através de tratamentos cada vez mais eficientes, na contramão, há o crescimento, em todo o país, da infecção pelo HIV entre os mais jovens. Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de pessoas vivendo com HIV saltou mais de 700% em 10 anos (2007-2017) entre os indivíduos de 15 e 24 anos.

O risco também é maior em determinadas populações-chave para a epidemia, como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres transexuais, além de profissionais do sexo e pessoas que usam drogas, devido aos contextos de vulnerabilidade. É com base nesse cenário que o projeto pretende atuar. “O nosso desafio é atingir e recrutar jovens que representem a cidade de Salvador em toda a sua diversidade, não só sexual, mas também socioeconômica”, explica a professora Inês Dourado.

Um comprimido só

Desde abril deste ano, quando começou a atuar em Salvador, o projeto já conseguiu a adesão de 40 jovens. O objetivo do estudo é alcançar 400 participantes na cidade em dois anos. Para garantir a prevenção, eles precisam tomar um comprimido composto por dois antirretrovirais: tenofovir + emtricitabina diariamente. Essa associação de medicamentos, aprovada nos Estados Unidos em 2004, já era utilizada no tratamento do vírus HIV para indivíduos infectados. Em 2012, a Food and Drug Administration (FDA), agência de regulação do governo norte-americano, anunciou a aprovação também como pílula preventiva para pessoas não infectadas, ou seja, como Profilaxia Pré-exposição ao HIV (PrEP).

Inês Dourado, professora do ISC/UFBA e coordenadora do projeto

Mas antes de iniciar o uso do medicamento, os participantes do projeto precisam atender a uma série de critérios. Primeiro, os jovens de 15 a 19 anos devem fazer parte de uma das populações-chave: gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres transexuais. Além disso, é necessário ter um histórico de relações sexuais desprotegidas (sem camisinha) nos últimos seis meses, já ter feito uso repetido da PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV) devido à exposição sexual ou ter diagnóstico de alguma infecção sexualmente transmissível (IST), que não seja o HIV, também nos últimos seis meses. “Para usar a PrEP, a pessoa tem que ser HIV negativo”, esclarece a coordenadora.

Os interessados passam por um questionário psicossocial, consulta de enfermagem, exames físicos e laboratoriais, teste de HIV e avaliação médica para saber, por exemplo, se sofrem de algum tipo de disfunção renal, hepática ou fraturas espontâneas. “Esses dois antirretrovirais, em um único comprimido, têm pouquíssimos efeitos colaterais. Os mais comuns são desconfortos abdominais e, mais raros, acometimento renal e ósseo. Quando isso acontece, suspendemos o uso do medicamento e a pessoa volta ao estado de normalidade”.

Jovens passam por avaliação médica durante o recrutamento

Apesar do foco no controle da epidemia de HIV com uso da PrEP, o projeto tem obtido resultados importantes para o diagnóstico e tratamento de outras infecções, como sífilis e bacterianas, entre os participantes. A coordenadora Inês Dourado destaca, inclusive, o incentivo ao uso da caminha como parte dessa atuação. “A estratégia é aumentar as formas de proteção de infecções sexualmente transmissíveis, mostrando que existem possibilidades para além da camisinha, que podem ser combinadas de formas diversas e em diferentes contextos”, completa.

Mais Amanda

A primeira entrevistada dessa reportagem jamais aceitaria participar se não houvesse um bloco exclusivo só para ela. Foi criada por pesquisadores da USP, UFBA, UFMG e Uneb para interagir com os internautas do Facebook, que a procuram para esclarecer dúvidas sobre o projeto e também sobre diversas questões ligadas ao comportamento sexual.

Amanda Selfie, a inteligência artificial do projeto

“Essa iniciativa é um lusho, neah?!”, dispara Amanda Selfie no nosso primeiro contato antes da matéria. Além de irreverente, a linguagem utilizada é, essencialmente, a pajubá, dialeto constituído por palavras e expressões provenientes de línguas africanas ocidentais muito usado pela comunidade LGBT. Ao mesmo tempo em que conversa, a inteligência artificial alimenta o estudo com os dados coletados, caso o internauta autorize.

Além de Amanda, o projeto faz uso de diversas ferramentas de comunicação para chegar até o público-alvo do estudo. A divulgação acontece em festas da cidade, aplicativos de encontros e, claro, nas redes sociais. “A gente sabe que os jovens hoje estão constantemente usando essas mídias sociais. Então é feito todo um trabalho nesse sentido”, explica a professora Inês Dourado.

E se quiser conhecer mais sobre o estudo, ou mesmo participar do recrutamento, é só entrar no perfil do Instagram (@preparasalvador) ou através do telefone/WhatsApp (71) 99640-9030. Você também pode bater um papo com a anfitriã do projeto no Facebook ou no aplicativo Messenger pelo celular. Basta colocar “Amanda Selfie” na pesquisa que o perfil aparece na hora. É virtual, mas as informações que compartilha fazem toda a diferença para quem está do outro lado da tela.[:en]”It’s a drug you take every day and it helps prevent HIV infection. Well done, pretty little. ” It is thus, in a relaxed way, that artificial intelligence Amanda Selfie explains to the Facebook user about HIV Pre-exposure Prophylaxis, the so-called PrEP. The first transvestite robot in Brazil, as it likes to introduce itself, is a communication strategy used by the project team PrEP 15-19, which aims to prevent HIV virus among gay adolescents, men who have sex with men ( MSM), transvestites and transsexual women between the ages of 15 and 19, in the cities of Salvador, Belo Horizonte and São Paulo.

The space PrEPara Salvador works in the Casão da Diversidade, Pelourinho

In the state of Bahia, the project was named PrEPara Salvador and operates in the “Casarão da Diversidade”, located in Pelourinho, the historical center of the city. The study is funded by Unitaid, an international organization that invests in innovations to prevent, diagnose and treat HIV / AIDS, as well as other health actions. It is the first study in Latin America that seeks to demonstrate the effectiveness of PrEP among adolescents and young people.

Since 2018, prophylaxis is available free of charge by SUS for those over 18 years of age. “We already know PrEP is effective for adults. Their protection for HIV, according to research, reaches 98% if used properly, that is, if there is adherence to the daily intake of the tablet, “says Inês Dourado, a professor at the Institute of Collective Health of UFBA, which leads the project here in Salvador, in addition to being the representative of the three cities before the funding agency Unitaid and the World Health Organization (WHO). The study is also coordinated in the city by Professors Laio Magno, from the State University of Bahia (Uneb), Luís Augusto da Silva, from the Institute of Humanities, Arts and Sciences Professor Milton Santos (IHAC / UFBA), and Marcelo Castellanos, also from the ISC / UFBA.

HIV in numbers

In recent years, the HIV virus epidemic has put obstacles in the way of AIDS control in Brazil, and challenges researchers to design studies that seek increasingly effective prevention strategies. According to the Secretariat of Health of the State of Bahia (Sesab), 2,714 cases of HIV were diagnosed in Bahia in 2018. Of these, about 41% in Salvador alone (404 cases).

And while on the one hand there is a considerable drop in the number of AIDS deaths in the country, achieved through increasingly effective treatments, there is a growing nationwide HIV infection among the young. Data from the Ministry of Health show that the number of people living with HIV has jumped more than 700% in 10 years (2007-2017) among individuals aged 15 and 24.

The risk is also higher in certain key populations for the epidemic, such as men who have sex with men (MSM), transvestites and transgender women, as well as sex workers and people who use drugs because of vulnerability contexts. It is based on this scenario that the project intends to act. “Our challenge is to reach and recruit young people who represent the city of Salvador in all its diversity, not only sexual but also socioeconomic,” explains Inês Dourado.

One tablet only

Since April this year, when it began to work in Salvador, the project has already achieved the adhesion of 40 young people. The goal of the study is to reach 400 participants in the city in two years. To ensure prevention, they need to take one tablet consisting of two antiretrovirals: tenofovir + emtricitabine daily. This combination of drugs, approved in the United States in 2004, was already used in the treatment of HIV virus for infected individuals. In 2012, the US Food and Drug Administration (FDA) announced that it has also been approved as a preventive pill for people who are not infected, that is, as Pre-exposure Prophylaxis (PrEP).

Inês Dourado, ISC/UFBA teacher and project coordinator

But before starting to use the drug, project participants need to meet a number of criteria. First, young people aged 15 to 19 should be among one of the key populations: gays, men who have sex with men (MSM), transvestites and transsexual women. In addition, you must have a history of unprotected intercourse (without a condom) in the last six months, have had repeated use of PEP (Prophylaxis after Exposure to HIV) due to sexual exposure or have been diagnosed with any sexually transmitted infection ), other than HIV, also in the last six months. “To use PrEP, one has to be HIV negative,” says the coordinator.

A psychosocial questionnaire, nursing consultation, physical and laboratory tests, HIV testing and medical evaluation are available to learn, for example, if they suffer from any type of renal, hepatic, or spontaneous fracture. “These two antiretrovirals, in a single pill, have very few side effects. The most common are abdominal discomforts and, more rarely, renal and bone involvement. When this happens, we stop using the drug and the person returns to normal. ”

Young people undergo medical evaluation during recruitment

Despite the focus on controlling the HIV epidemic with PrEP, the project has obtained important results for the diagnosis and treatment of other infections, such as syphilis and bacterial infections, among participants. Coordinator Inês Dourado highlights the incentive to use the road as part of this activity. “The strategy is to increase forms of protection from sexually transmitted infections, showing that there are possibilities beyond the condom, which can be combined in different ways and in different contexts,” he adds.

More Amanda

The first interviewee of this report would never agree to participate if there was not an exclusive block just for her. It was created by researchers from USP, UFBA, UFMG and Uneb to interact with Facebook netizens, who seek to clarify doubts about the project and also on various issues related to sexual behavior.

Amanda Selfie, the artificial intelligence of the project

“This initiative is a lusho, neah?!”, says Amanda Selfie in our first contact before the story. In addition to being irreverent, the language used is essentially pajuba, a dialect made up of words and expressions from Western African languages ​​widely used by the LGBT community. At the same time as the conversation, artificial intelligence feeds the study with the data collected, if the Internet user authorizes.

In addition to Amanda, the project makes use of various communication tools to reach the target audience of the study. The disclosure happens at city parties, dating applications and, of course, on social networks. “We know that young people today are constantly using these social media. So all the work is done in this sense, “explains Professor Inês Dourado.

And if you want to know more about the study, or even participate in the recruitment, just go to the profile of Instagram (@preparasalvador) or by phone / WhatsApp (71) 99640-9030. You can also chat with the project host on Facebook or the Messenger application on the phone. Simply put “Amanda Selfie” in the search that profile appears on time. It’s virtual, but the information it shares makes all the difference to who’s on the other side of the screen.[:es]”Es un medicamento que se toma todos los días y ayuda a prevenir la infección por VIH. Bien hecho, muy poco “. Así, de manera relajada, la inteligencia artificial que Amanda Selfie explica al usuario de Facebook sobre la profilaxis de preexposición al VIH, la llamada PrEP. El primer robot de travestis en Brasil, como se presenta a sí mismo, es una estrategia de comunicación utilizada por el equipo del proyecto PrEP 15-19, cuyo objetivo es prevenir el virus del VIH entre los adolescentes homosexuales, hombres que tienen sexo con hombres ( HSH), travestis y mujeres transexuales de 15 a 19 años, en las ciudades de Salvador, Belo Horizonte y São Paulo.

El espacio PrEPara Salvador trabaja en la Casão da Diversidade, Pelourinho.

En el estado de Bahía, el proyecto se denominó PrEPara Salvador y opera en el “Casarão da Diversidade”, ubicado en Pelourinho, el centro histórico de la ciudad. El estudio está financiado por Unitaid, una organización internacional que invierte en innovaciones para prevenir, diagnosticar y tratar el VIH / SIDA, así como otras acciones de salud. Es el primer estudio en América Latina que busca demostrar la efectividad de la PrEP entre adolescentes y jóvenes.

Desde 2018, la profilaxis está disponible de forma gratuita por el SUS para los mayores de 18 años. “Ya sabemos que la PrEP es efectiva para los adultos. Según el estudio, su protección contra el VIH alcanza el 98% si se usa correctamente, es decir, si se respeta la ingesta diaria de la tableta “, dice Inês Dourado, profesor del Instituto de Salud Colectiva de la UFBA, que lidera el proyecto aquí en Salvador, además de ser el representante de las tres ciudades ante la agencia financiadora Unitaid y la Organización Mundial de la Salud (OMS). El estudio también está coordinado en la ciudad por los Profesores Laio Magno, de la Universidad Estatal de Bahía (Uneb), Luís Augusto da Silva, del Instituto de Humanidades, Artes y Ciencias, Profesor Milton Santos (IHAC / UFBA) y Marcelo Castellanos, también del ISC / UFBA.

VIH en números

En los últimos años, la epidemia del virus del VIH ha puesto obstáculos en el control del SIDA en Brasil y desafía a los investigadores a diseñar estudios que busquen estrategias de prevención cada vez más efectivas. Según la Secretaría de Salud del Estado de Bahía (Sesab), en 2018 se diagnosticaron 2,714 casos de VIH en Bahía. De estos, aproximadamente el 41% solo en Salvador (404 casos).

Y mientras que, por un lado, hay una disminución considerable en el número de muertes por SIDA en el país, que se logra a través de tratamientos cada vez más efectivos, existe una creciente infección de VIH en todo el país entre los jóvenes. Los datos del Ministerio de Salud muestran que la cantidad de personas que viven con el VIH ha aumentado más del 700% en 10 años (2007-2017) entre las personas de 15 y 24 años.

El riesgo también es mayor en ciertas poblaciones clave para la epidemia, como hombres que tienen sexo con hombres (HSH), travestis y mujeres transgénero, así como trabajadores sexuales y personas que usan drogas debido a contextos de vulnerabilidad. Se basa en este escenario que el proyecto pretende actuar. “Nuestro desafío es llegar y reclutar a los jóvenes que representan a la ciudad de Salvador en toda su diversidad, no solo sexual sino también socioeconómica”, explica Inês Dourado.

Solo una tableta

Desde abril de este año, cuando comenzó a funcionar en Salvador, el proyecto ya ha logrado la adhesión de 40 jóvenes. El objetivo del estudio es llegar a 400 participantes en la ciudad en dos años. Para garantizar la prevención, deben tomar una tableta que contenga dos antirretrovirales: tenofovir + emtricitabina diariamente. Esta combinación de medicamentos, aprobada en los Estados Unidos en 2004, ya se usó en el tratamiento del virus del VIH para personas infectadas. En 2012, la Administración de Drogas y Alimentos de los Estados Unidos (FDA) anunció que también se aprobó como una píldora preventiva para las personas que no están infectadas, es decir, como profilaxis previa a la exposición (PrEP).

Inês Dourado, docente ISC / UFBA y coordinadora de proyectos.

Pero antes de comenzar a usar el medicamento, los participantes del proyecto deben cumplir una serie de criterios. Primero, los jóvenes de 15 a 19 años deben estar entre una de las poblaciones clave: gays, hombres que tienen sexo con hombres (HSH), travestis y mujeres transexuales. Además, debe tener un historial de relaciones sexuales sin protección (sin condón) en los últimos seis meses, ha tenido un uso repetido de PEP (profilaxis después de la exposición al VIH) debido a la exposición sexual o se le ha diagnosticado una infección de transmisión sexual. ), aparte del VIH, también en los últimos seis meses. “Para usar PrEP, uno tiene que ser VIH negativo”, dice el coordinador.

Un cuestionario psicosocial, consultas de enfermería, pruebas físicas y de laboratorio, pruebas de VIH y evaluaciones médicas están disponibles para aprender, por ejemplo, si sufren algún tipo de fractura renal, hepática o espontánea. “Estos dos antirretrovirales, en una sola pastilla, tienen muy pocos efectos secundarios. Las más comunes son las molestias abdominales y, más raramente, la afectación renal y ósea. Cuando esto sucede, dejamos de usar el medicamento y la persona vuelve a la normalidad “.

Jóvenes sometidos a evaluación médica durante el reclutamiento.

A pesar del enfoque en el control de la epidemia de VIH con PrEP, el proyecto ha obtenido importantes resultados para el diagnóstico y tratamiento de otras infecciones, como la sífilis y las infecciones bacterianas, entre los participantes. El coordinador Inês Dourado destaca el incentivo para usar la carretera como parte de esta actividad. “La estrategia es aumentar las formas de protección contra las infecciones de transmisión sexual, mostrando que hay posibilidades más allá del condón, que se pueden combinar de diferentes maneras y en diferentes contextos”, agrega.

Mas amanda

El primer entrevistado de este informe nunca aceptaría participar si no hubiera un bloque exclusivo solo para ella. Fue creado por investigadores de la USP, UFBA, UFMG y Uneb para interactuar con los internautas de Facebook, quienes buscan aclarar dudas sobre el proyecto y también sobre varios temas relacionados con el comportamiento sexual.

Amanda Selfie, la inteligencia artificial del proyecto.

“Esta iniciativa es un lusho, ¿no?”, Le dispara a Amanda Selfie en nuestro primer contacto antes de la historia. Además de ser irreverente, el lenguaje utilizado es esencialmente pajuba, un dialecto compuesto de palabras y expresiones de idiomas de África Occidental ampliamente utilizadas por la comunidad LGBT. Al mismo tiempo que la conversación, la inteligencia artificial alimenta el estudio con los datos recopilados, si el usuario de Internet lo autoriza.

Además de Amanda, el proyecto utiliza varias herramientas de comunicación para llegar a la audiencia objetivo del estudio. La divulgación ocurre en fiestas de la ciudad, aplicaciones de citas y, por supuesto, en las redes sociales. “Sabemos que los jóvenes de hoy están usando constantemente estos medios sociales. Así que todo el trabajo se realiza en este sentido “, explica el profesor Inês Dourado.

Y si desea saber más sobre el estudio, o incluso participar en el reclutamiento, simplemente vaya al perfil de Instagram (@preparasalvador) o por teléfono / WhatsApp (71) 99640-9030. También puede chatear con el anfitrión del proyecto en Facebook o la aplicación Messenger en el teléfono. Simplemente ponga “Amanda Selfie” en la búsqueda para que el perfil aparezca a tiempo. Es virtual, pero la información que comparte hace toda la diferencia para saber quién está al otro lado de la pantalla.[:]