Foto: Arquivo/Agência Brasil

[:pb]A implementação de medidas estabelecidas pelo Tratado Internacional para Controle do Tabaco, como os aumentos de preços e impostos, reduziram em até 40% o número de fumantes no país, de acordo com a médica do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), Tania Cavalcante. Segundo ela, também contribuem para o alerta do perigo do tabaco, as advertências sanitárias nas embalagens também, a proibição de saborização dos cigarros e a proibição das propagandas.

“Apesar de o Brasil ter reduzido muito a prevalência de fumantes para 9,3%, em números absolutos são 19 milhões de pessoas, então precisamos ajudar esses fumantes a deixarem de fumar e muitos deles precisam de tratamento, que é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Embora ainda tenhamos muitos desafios, não temos propaganda e promoção dos produtos de tabaco”, disse durante o Simpósio Internacional Sobre Formas Alternativas de Exposição ao Tabaco.

De acordo com ela, as medidas adotadas, incluindo a proibição de fumo em locais fechados, estão fazendo o efeito previsto e mudando a percepção da sociedade de que fumar não é glamoroso e positivo e sim um problema de saúde pública. “Se perguntarmos hoje para qualquer criança ou adolescente, eles sabem disso, e são eles que pressionam seus pais, avós para que não fumem.

Para Tania, as medidas preventivas contra o tabaco não foram adotadas antes porque existe pressão da indústria do tabaco, já que muitas das medidas dependem de leis. “Se tivéssemos adotado anteriormente tudo o que temos hoje, teríamos menos fumantes e menos mortes e doenças. Hoje são 157 mil mortes [anuais] devido ao tabagismo, todas evitáveis, e um gasto de R$ 57 bilhões com as doenças por ano, enquanto as empresas lucram”.

Cigarro eletrônico

A médica ressaltou que é preciso ainda ficar atento aos cigarros eletrônicos, que têm sido difundidos como algo interessante para reduzir os danos aos fumantes, mas que é igualmente perigoso. Segundo ela, quando usado para tratar um fumante que está tentando parar com o convencional, o cigarro eletrônico pode ser utilizado, mas é importante não esquecer que ele não é inócuo e as empresas mantém seu interesse em expandir seu mercado da nicotina.

“Os cigarros eletrônicos são vendidos em lojas vistosas, são coloridos, bonitos, tentando passar uma percepção para a população de que aquilo não tem dano, mas tem. Estamos vendo nos Estados Unidos crianças e adolescentes morrendo por dano pulmonar e ninguém sabe o que está acontecendo exatamente”, destacou.

Tania disse que os pais devem ficar atentos para evitar que a novidade entre em suas casas e na vida de seus filhos. “Os formatos são os mais diversos possíveis e podem passar despercebidos e os pais não identificarem. Os pais precisam estar vigilantes e informar e orientar as crianças para que não usem e principalmente lembrar que pulmão nós só temos dois e é um órgão extremamente vital para a vida”.[:en]The implementation of measures established by the International Tobacco Control Treaty, such as price and tax increases, has reduced the number of smokers in the country by up to 40%, according to the National Cancer Institute (Inca) doctor and executive secretary. of the National Commission for the Implementation of the Tobacco Control Framework Convention (Conicq), Tania Cavalcante. According to her, they also contribute to the warning of the danger of tobacco, the health warnings on the packaging as well, the ban on the taste of cigarettes and the ban on advertising.

“Although Brazil has greatly reduced the prevalence of smokers to 9.3%, in absolute numbers there are 19 million people, so we need to help these smokers quit and many of them need treatment, which is offered by the Unified Health System. Health (SUS). Although we still have many challenges, we have no advertising and promotion of tobacco products, ”he said during the International Symposium on Alternative Forms of Tobacco Exposure.

According to her, the measures adopted, including the ban on smoking indoors, are having their intended effect and changing society’s perception that smoking is not glamorous and positive, but a public health problem. “If we ask any child or teenager today, they know that, and they are the ones who put pressure on their parents, grandparents not to smoke.

For Tania, preventive measures against tobacco have not been adopted before because there is pressure from the tobacco industry, as many of the measures depend on laws. “If we had previously adopted everything we have today, we would have fewer smokers and fewer deaths and diseases. Today there are 157,000 [annual] deaths from smoking, all preventable, and a $ 57 billion spending on disease a year, while companies profit. ”

Electronic cigarette

The doctor pointed out that we must still be aware of electronic cigarettes, which have been spread as something interesting to reduce the harm to smokers, but that is equally dangerous. According to her, when used to treat a smoker who is trying to quit the conventional, electronic cigarette can be used, but it is important to remember that it is not harmless and companies maintain their interest in expanding their nicotine market.

“Electronic cigarettes are sold in flashy stores, they are colorful, beautiful, trying to convey a perception to the population that it has no harm, but it does. We are seeing in the United States children and adolescents dying of lung damage and no one knows exactly what is happening, ”he said.

Tania said parents should be vigilant to prevent the news from entering their homes and the lives of their children. “The formats are as diverse as possible and can go unnoticed and parents don’t identify. Parents need to be vigilant and inform and guide children not to use and especially remember that lungs we only have two and is an extremely vital organ for life”.[:es]La implementación de las medidas establecidas por el Tratado Internacional de Control del Tabaco, como los aumentos de precios e impuestos, ha reducido el número de fumadores en el país hasta en un 40%, según el médico y secretario ejecutivo del Instituto Nacional del Cáncer (Inca). de la Comisión Nacional para la Implementación del Convenio Marco para el Control del Tabaco (Conicq), Tania Cavalcante. Según ella, también contribuyen a la advertencia del peligro del tabaco, las advertencias sanitarias en el envase, la prohibición del sabor de los cigarrillos y la prohibición de la publicidad.

“Aunque Brasil ha reducido en gran medida la prevalencia de los fumadores al 9.3%, en números absolutos hay 19 millones de personas, por lo que debemos ayudar a estos fumadores a dejar de fumar y muchos de ellos necesitan tratamiento, que es ofrecido por el Sistema Único de Salud. Salud (SUS). Aunque todavía tenemos muchos desafíos, no tenemos publicidad ni promoción de productos de tabaco ”, dijo durante el Simposio internacional sobre formas alternativas de exposición al tabaco.

Según ella, las medidas adoptadas, incluida la prohibición de fumar en interiores, están teniendo el efecto deseado y cambiando la percepción de la sociedad de que fumar no es glamoroso y positivo, sino un problema de salud pública. “Si le preguntamos a cualquier niño o adolescente hoy, ellos lo saben, y ellos son los que presionan a sus padres, abuelos para que no fumen.

Para Tania, las medidas preventivas contra el tabaco no se han adoptado antes porque hay presión de la industria tabacalera, ya que muchas de las medidas dependen de las leyes. “Si hubiéramos adoptado previamente todo lo que tenemos hoy, tendríamos menos fumadores y menos muertes y enfermedades. Hoy hay 157,000 muertes [anuales] por fumar, todas prevenibles, y un gasto de $ 57 mil millones en enfermedades al año, mientras que las empresas se benefician ”.

Cigarro electronico

El médico señaló que aún debemos estar al tanto de los cigarrillos electrónicos, que se han extendido como algo interesante para reducir el daño a los fumadores, pero eso es igualmente peligroso. Según ella, cuando se usa para tratar a un fumador que está tratando de dejar el cigarrillo convencional, se puede usar un cigarrillo electrónico, pero es importante recordar que no es inofensivo y que las compañías mantienen su interés en expandir su mercado de nicotina.

“Los cigarrillos electrónicos se venden en tiendas llamativas, son coloridos, hermosos, intentan transmitir a la población la percepción de que no tiene ningún daño, pero lo hace. Estamos viendo en los Estados Unidos niños y adolescentes muriendo de daño pulmonar y nadie sabe exactamente qué está sucediendo ”, dijo.

Tania dijo que los padres deben estar atentos para evitar que las noticias entren en sus hogares y en la vida de sus hijos. “Los formatos son lo más diversos posible y pueden pasar desapercibidos y los padres no se identifican. Los padres deben estar atentos e informar y guiar a los niños para que no usen, y especialmente recordar que los pulmones solo tenemos dos y que es un órgano extremadamente vital para la vida “.[:]