[:pb]O ano começa com mudanças importantes no cenário político e econômico do país. Mas para garantir a sustentabilidade das ações em todas as áreas, é preciso, primeiro, olhar para o que já foi feito até agora. Com esse objetivo, o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA realizou, nos dias 13 e 14 de dezembro, o Seminário de Avaliação Anual. O evento contou com a participação de professores, estudantes e os diversos membros que compõem o ISC, além da presença do reitor da UFBA, João Carlos Salles.

O ano de 2018 foi de renovação e ampliação do quadro docente nos cursos de pós-graduação do ISC. É o que aponta o professor Luís Eugenio de Souza, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do ISC. Segundo levantamento feito por ele, o número de colaboradores nos cursos de mestrado e doutorado acadêmicos cresceu em torno de 45%. Dos 24 colaboradores atuais, 11 são novos. Somam-se a eles os 36 professores permanentes. No mestrado profissional, o crescimento de colaboradores chega a 70%. São 12 novos. Já entre os permanentes, 4 professores passaram a integrar a equipe, num total de 28. Como desafio, Luís Eugenio destaca mudanças no processo de seleção de alunos bolsistas, umas vez que o número de inscritos tem superado consideravelmente a quantidade de bolsas ofertadas.

A diretora do ISC, Isabela Cardoso de Matos Pinto, acrescentou ainda a contratação de 4 novos servidores para o quadro permanente do instituto, que passam atuar em áreas administrativas e também de comunicação. Ela reforçou a continuidade dada aos objetivos propostos pelo Plano Diretor do instituto cujas ações são definidas até 2023. Na área da comunicação, a diretora pontuou ainda o trabalho do Observatório de Análise Política em Saúde (OAPS), que leva a discussão acadêmica para grupos fora da universidade.

O aumento das atividades interdisciplinares e o acompanhamento dado aos estudantes dentro do ISC foram marcantes no ano de 2018. Segundo a professora Liliana Santos, coordenadora do Colegiado de Graduação do ISC, isso permite identificar, por exemplo, os principais motivos de evasão e buscar estratégias para garantir a permanência dos chamados alunos “trabalhadores”, ou seja, aqueles que trabalham durante o dia e dedicam a noite para um curso de graduação. Assim, um novo projeto de graduação deve ser amplamente discutido. “É preciso também reforçar a gestão do professorado de uma maneira que se diminua as dificuldades na distribuição das atividades em sala de aula”, acrescentou a professora Darci Neves dos Santos, vice-diretora do ISC.

Durante o evento, foram criados grupos de discussão para propor novas metas para o instituto. Para o reitor João Carlos Salles, mesmo diante de cenários políticos incertos, quando o ISC se propõe a debater todas essas questões exercita tanto a autonomia como cria também o ambiente necessário a importantes avanços.[:]