[:pb]A pandemia tem impactado diretamente o modo de fazer pesquisa e, em especial, os estudos baseados em modelos etnográficos. Mas como essa prática pode ser reconfigurada em tempos de Covid-19? Para discutir o assunto, o ISC em Casa desta sexta-feira (23) traz pesquisadores locais do ECLIPSE, projeto global que investiga as implicações sociais da leishmaniose cutânea junto a comunidades endêmicas. A sessão será transmitida ao vivo, às 10 horas, através do canal do Instituto de Saúde Coletiva no YouTube (youtube.com/labvideoisc).

Os nossos convidados são os pesquisadores Léo Pedrana (FA-SA/ECLIPSE Brasil), Christine Zonzon (FA-SA/ECLIPSE Brasil) e Gisela Santos (ECLIPSE/Brasil). O seminário virtual será mediado pela professora Leny Trad, coordenadora do Programa Comunidade, Família e Saúde (FA-SA) do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA). O objetivo é compartilhar a experiência dos pesquisadores locais na execução do projeto e a reconfiguração das práticas etnográficas realizadas pela equipe ao longo da pandemia.

Sobre o ECLIPSE

Além do Brasil, o ECLIPSE é realizado simultaneamente em outros três países: Etiópia, Sri Lanka e Reino Unido. O projeto é liderado pela parasitologista Dra. Helen Price e pela antropóloga e professora Lisa Dikomitis, da Universidade de Keele, no Reino Unido. No Brasil, o estudo é conduzido pelo médico Paulo Machado, coordenador do Serviço de Imunologia (SIM) do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes/(UFBA), e pela professora Leny Trad (FA-SA/ISC-UFBA).

O projeto é financiado pelo National Institute for Health Research (NIHR) e reúne pesquisadores de diversas áreas como antropologia, medicina, parasitologia, psicologia, ciências sociais e artes. A equipe pretende coletar dados, criar modelos de intervenção e capacitar as comunidades para lidar com os efeitos do estigma social causado pela leishmaniose.

Para saber mais informações sobre o estudo, acompanhe o perfil do Eclipse no Twitter: @ECLIPSE_Keele.[:]